Um dos estádios mais tradicionais de São Paulo está prestes a se despedir. Em seu lugar, surgirá uma nova arena, moderna e totalmente financiada pelo patrocinador do Red Bull Bragantino: a própria Red Bull.
Com capacidade prevista para cerca de 20 mil torcedores, o novo estádio será mais um passo no processo de modernização do clube, que vem crescendo dentro e fora de campo. A marca de bebidas energéticas, que assumiu o Bragantino em 2019, já havia reformado o estádio atual. Agora, parte para um projeto ainda mais ambicioso: entregar uma estrutura de alto nível, no padrão das grandes equipes do país.
O adeus ao Nabi Abi Chedid
Conhecido atualmente como Estádio Nabi Abi Chedid — e anteriormente chamado de Marcelo Stéfani até 2009 —, o estádio se despediu oficialmente em 20 de abril de 2025, em um jogo entre Red Bull Bragantino e Cruzeiro, válido pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com capacidade para cerca de 10 mil torcedores, o estádio foi palco de momentos históricos, como:
- o título paulista de 1990, contra o Novorizontino,
- a conquista da Série B em 1989, diante do São José-SP,
- e o título da Série B do Brasileirão de 2019, já sob o comando da Red Bull.
Enquanto isso, casa nova temporária
Durante o período de obras, o Red Bull Bragantino mandará seus jogos no Estádio Municipal Cícero de Souza Marques, também em Bragança Paulista. O local, que possui a mesma capacidade do Nabi (cerca de 10 mil torcedores), foi reformado recentemente pelo clube com investimento estimado em R$ 22 milhões.
A Red Bull será responsável pela gestão do estádio por 42 meses, com possibilidade de prorrogação, caso as obras da nova arena sofram atrasos.
Uma arena moderna, rápida e sustentável
De acordo com a revista IstoÉ Dinheiro, o novo estádio será construído com a inovadora tecnologia Light Steel Frame — um sistema construtivo com estrutura de aço galvanizado, leve e pré-moldada, que dispensa a tradicional construção “tijolo por tijolo”.
Entre as vantagens do método estão:
- execução mais rápida,
- menor custo,
- uso reduzido de mão de obra,
- e construção sustentável, alinhada com os princípios ESG (Ambiental, Social e Governança).
Além de ser mais limpa, essa tecnologia evita o desperdício de materiais e não gera entulho — uma grande diferença em relação às obras convencionais.
Vamos aguardar! VamoAê! ;)